Hoje vamos falar sobre o suplemento Whey Protein. Como o nome
já diz, é um suplemento alimentar e não um alimento. O que eu quero dizer?
Simples, não deve ser usada como refeição e sim para complementar a dieta. É de
suma importância nos treinamentos de ganho de massa muscular magra. O ideal é
que seja usado como pós-treino, pois é neste momento que os receptores dos
músculos estão abertos a este tipo de nutriente e a absorção ocorre com mais
facilidade, ou seja, o músculo que foi trabalhado está “aberto” e pode ser recuperado.
Há um tipo de Whey para cada necessidade, fiz um apanhado
geral para que vocês possam comparar e adequar suas dietas, lembrando que não
se deve começar o uso sem a devida orientação profissional, pois o alto teor
proteico demanda mais esforço para o nosso fígado, o que pode se tornar
prejudicial.
O Whey Protein é a proteína do soro do leite extraída
durante o processo de transformação do leite em queijo. As principais vantagens
de fazer o uso de Whey Protein ao invés de outras fontes de proteínas:
Maior valor biológico (VB100). Para se ter uma ideia, o
valor biológico do frango está em 79, do peixe em 83, carne vermelha em 80,
ovos de 88 a 100 e laticínios como o leite e o queijo chegam a 80 (valor
biológico). Mas essas outras fontes de proteínas também são indicadas para
consumo.
Outro fator importante do Whey Protein é a alta concentração
de Glutamina e BCAA, e com uma vantagem a mais, já que comparando grama a grama
a Whey Protein com outras fontes de proteína ela é a que fornece mais
aminoácidos essenciais para o corpo, sem a adição de colesterol e gordura.
Como o Whey Protein é extraído do soro leite, o teor de água
ainda é muito grande, chegando a representar 93 a 95% do que foi retirado e
apenas 0,7 a 1,2% de proteínas, um valor muito baixo ainda. Para isso é
necessário passar pelo processo de microfiltração e ultrafiltração através de
precipitação por ácidos ou bases, com troca iônica ou separação por membranas,
resultando em uma maior concentração de proteínas.
Tudo isso vai resultar em três tipos de Whey Protein:
Whey Protein
Concentrada: Uma opção
mais em conta financeiramente falando,
já que o custo para elaboração desse Whey é mais barato, pois ele passa apenas
pelo processo leve de filtragem, citado anteriormente como Microfiltração e
Ultrafiltração, resultando em 70 a 80% de proteínas e dividindo o resto entre
carboidratos e gorduras. Ainda assim esse Whey Protein contém grande quantidade
de BCCAs e glutaminas, além da maior parte das frações peptídicas serem
mantidas. Essas partículas são responsáveis por muitas funções do nosso
organismo e melhoram nossa imunidade já que possuem ações antioxidantes.
Whey Protein Isolada:
Sua concentração de proteínas é muito maior se comparada com a Whey Protein
concentrada, pelo fato de passar por um processo de filtragem muito maior e
sofrer troca iônica, resultando em até 95% de proteínas, em algumas marcas de
Whey chega a ser zero a quantidade de carboidratos e gordura. Uma
ótima opção para quem está em dieta de redução calórica, visando emagrecer ou
definir.
Whey Protein
Hidrolisada: Além de
passar por uma filtragem minuciosa, esse tipo de Whey Protein passa por um
processo conhecido como hidrólise, onde é feita a quebra das cadeias proteicas
em fragmentos menores de peptídeos. O que facilita e torna ainda mais rápido a
absorção desse tipo de Whey Protein pelo organismo.
Por que usar?
Promove maior retenção de nitrogênio (fator de crescimento
muscular);
O Whey também possui ação antioxidante, fortalece o sistema
imunológico e reduz sintomas de overtraining;
E outro fator que é essencial no Whey Protein é sua rápida
absorção, e acho isso de fundamental importância para quem faz uso dessa
proteína para hipertrofia na musculação.
Pode ser usado também em dietas de emagrecimento e ganho de
massa magra, pois ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue. Além do
ganho de massa muscular o que resulta no gasto calórico. Outra forma que o Whey
Protein colabora para emagrecimento é saciar e controlar o apetite, já que
libera o hormônio colecistoquinina (CCK –Cholecystokinine), um hormônio
gastrointestinal responsável pelo controle do apetite e da glicemia.
Fonte: Milena Nogueira, 36 anos, é carioca, mãe e profissional
de educação física. A personal trainer é casada com o cantor Diogo Nogueira e
tem dois filhos.
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